Livro indicado pelo PLANETACELULAR
Histórias Digitais
Não é fácil navegar pela Web e recolher matéria-prima,ao estilo das que compõem este livro. Para fazê-lo, coloquei-me na pele de um pauteiro à la antiga – mestres do faro, que mergulhavam fundo no universo dos acontecimentos e de lá saíam com três ou quatro linhas, que, bem exploradas, resultavam em um belo especial.
Aqui e ali, em sites nacionais e estrangeiros, eu fisgava uma nota, um pequeno texto sobre histórias incríveis, mas desconhecidas do grande público. Então, por dias e noites, ia em busca de mais informações, pulando, pacientemente, de link em link.
No caso de personagens, procurava seus e-mails, através de ferramentasde busca específicas. Foi o que aconteceu com a reportagem sobre A Máquina Mágica.
Uma imagem estranha, num site de Bruce Dale, fotógrafo da National Geographic, chamou-me a atenção. Ao clicar nela, fui levado à página de Farrel Eaves, o engenheiro aposentado que fazia fotos incríveis com uma câmera que tinha caído nas águas de um rio e que – ele pensou - não prestava mais.
Depois de duas tentativas no site de Bruce, consegui o e-mail de Farrel. Contatei-o e pedi-lhe uma entrevista. Ele prontamente acedeu ao meu pedido. Enviei as perguntas e, três dias depois, tinha o objeto de desejo em minhas mãos.
Quando não achava os e-mails, eu usava de um artifício: ia a sites que costumam promover chats (bate-papos virtuais) com grandes personalidades do espaço cibernético e inscrevia-me neles.
Nem tudo era respondido ao vivo, por três motivos: tempo, congestionamento de participantes e também porque o moderador escolhia as questões que mais lhe agradavam. Mas, na Web, conta-se com um fator fundamental: a boa vontade dos entrevistados em responder tudo por e-mail.
Curioso é que boa parte das pessoas que entrevistei – a maioria estrangeiros – viam o material publicado e retornavam sua opinião.
A Web tem esse lado mágico de colocar “frente a frente” duas pessoas que moram em países distantes e nunca se conheceram pessoalmente. Foi por causa desse ingrediente saboroso que pensei em trazê-la para o paradigma de Gutenberg. É uma forma de cortejá-la como o magistral veículo de comunicação deste século 21, que promete ousadias tecnólogicas nunca vistas antes.
Não é fácil navegar pela Web e recolher matéria-prima,ao estilo das que compõem este livro. Para fazê-lo, coloquei-me na pele de um pauteiro à la antiga – mestres do faro, que mergulhavam fundo no universo dos acontecimentos e de lá saíam com três ou quatro linhas, que, bem exploradas, resultavam em um belo especial.
Aqui e ali, em sites nacionais e estrangeiros, eu fisgava uma nota, um pequeno texto sobre histórias incríveis, mas desconhecidas do grande público. Então, por dias e noites, ia em busca de mais informações, pulando, pacientemente, de link em link.
No caso de personagens, procurava seus e-mails, através de ferramentasde busca específicas. Foi o que aconteceu com a reportagem sobre A Máquina Mágica.
Uma imagem estranha, num site de Bruce Dale, fotógrafo da National Geographic, chamou-me a atenção. Ao clicar nela, fui levado à página de Farrel Eaves, o engenheiro aposentado que fazia fotos incríveis com uma câmera que tinha caído nas águas de um rio e que – ele pensou - não prestava mais.
Depois de duas tentativas no site de Bruce, consegui o e-mail de Farrel. Contatei-o e pedi-lhe uma entrevista. Ele prontamente acedeu ao meu pedido. Enviei as perguntas e, três dias depois, tinha o objeto de desejo em minhas mãos.
Quando não achava os e-mails, eu usava de um artifício: ia a sites que costumam promover chats (bate-papos virtuais) com grandes personalidades do espaço cibernético e inscrevia-me neles.
Nem tudo era respondido ao vivo, por três motivos: tempo, congestionamento de participantes e também porque o moderador escolhia as questões que mais lhe agradavam. Mas, na Web, conta-se com um fator fundamental: a boa vontade dos entrevistados em responder tudo por e-mail.
Curioso é que boa parte das pessoas que entrevistei – a maioria estrangeiros – viam o material publicado e retornavam sua opinião.
A Web tem esse lado mágico de colocar “frente a frente” duas pessoas que moram em países distantes e nunca se conheceram pessoalmente. Foi por causa desse ingrediente saboroso que pensei em trazê-la para o paradigma de Gutenberg. É uma forma de cortejá-la como o magistral veículo de comunicação deste século 21, que promete ousadias tecnólogicas nunca vistas antes.
autor
João S. Magalhães
Jornalista MTb 8652
Editor (licenciado) de Tecnologiado Portal do Estadão
http://www.reporternet.jor.br/
Jornalista MTb 8652
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