quarta-feira, maio 16, 2012

46% dos executivos de TI não têm controle sobre gastos com aplicações, detecta estudo

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46% dos executivos de TI não têm controle sobre gastos com aplicações, detecta estudo 

O levantamento, encomendado pela Borland, estima que os departamentos de tecnologia gastam US$ 10,9 milhões com manutenção de aplicações, mas poucos têm entendimento do portfólio

Maio de 2012 – Quase metade (46%) dos responsáveis pela área de TI das empresas admite que desconhece os custos exatos para manter todas as aplicações corporativas atualizadas. Essa falta de entendimento gera um passivo oculto para as organizações, assim como aumenta os riscos para o negócio. A constatação faz parte de um estudo global realizado pela empresa de pesquisas Vanson Bourne, a pedido da Borland, empresa do grupo Micro Focus, líder na oferta de soluções para modernização, teste e gestão de aplicações. O levantamento ouviu 590 diretores de TI e CIOs de nove países, incluindo 100 executivos do Brasil.

O estudo encomendado pela Borland estima que os custos globais para atualização das aplicações atinge cerca de US$ 10,9 milhões, dos quais US$ 8,5 milhões voltados especificamente à manutenção de sistemas que rodam no mainframe. E as expectativas são de que esses custos cresçam uma média de 9% ao longo dos próximos cinco anos.

Por outro lado, 87% dos entrevistados confirmaram que já têm um processo e uma estratégia para gerenciar seu portfólio de aplicações, que prevê revisões constantes. Apesar disso, 56% deles admitem que não conhecem esses ambientes de forma detalhada. Um dado chocante é que 1 em cada 20 entrevistados confessou que seu ambiente de aplicações é uma ‘massa confusa’. Já 18% afirmaram que contêm um legado que ninguém faz ideia de como atualizá-lo e o mesmo número (18%) confirmou que apresenta aplicações redundantes, que estão consumindo recursos desnecessários de TI.

Além disso, 15% ressaltaram que processos de fusões e aquisições geraram um ambiente confuso de aplicações, com pouca integração das soluções e uma falta de clareza sobre quais delas podem ser descontinuadas.

“Nossa pesquisa destaca que a TI tem virado, cada vez mais, um problema para a gestão de ativos”, afirma Kevin Brearley, diretor de produtos para gerenciamento da Micro Focus. “Isso transforma a gestão do portfólio de aplicações em uma prioridade estratégica”, acrescenta. O desafio nesse caso, segundo ele, é provar o ROI (retorno sobre investimento) da implementação de uma solução de APM (Application Portfolio Management ou gestão do portfólio de aplicação). Isso porque, os gestores de TI são cobrados, cada vez mais, por resultados em curto prazo, no entanto, esse tipo de projeto tende a trazer um retorno em médio e curto prazo.

“Ao longo desta década, os departamentos de TI terão de deixar a obsessão por projetos para ficarem obcecados por ativos, particularmente se eles quiserem tirar o máximo de proveito dos 27% dos orçamentos anuais de TI que os entrevistados disseram que são alocados para operar, manter e melhorar as aplicações que rodam no mainframe”, pontua Brearley.

Modernização de aplicações

A pesquisa global encomendada pela Borland detectou também que além de entender o portfólio de aplicações, os executivos de TI enfrentam outro desafio: modernizar os sistemas. Quando questionados sobre a melhor forma de criar novas funcionalidades para as aplicações que rodam no mainframe, 46% disseram que prefeririam desenvolver um código adicional, enquanto que 41% trocariam a aplicação existente por um pacote comercial. Neste último caso, 56% acreditam que seria mais fácil implementar uma solução pronta, 32% apontam que isso geraria menos risco, 30% pensam que poderia resultar na redução de custos e 33% citam que esse tipo de pacote resolve a questão da falta de conhecimento dos profissionais em COBOL e mainframe.

Outra descoberta do estudo é que 90% dos entrevistados planejam modernizar pelo menos uma aplicação essencial ao negócio nos próximos 12 meses. Quanto aos sistemas que devem ser priorizados nessa modernização estão Recursos Humanos, BPM (gestão dos processos de negócio), PPM (gestão do portfólio de projetos), CRM (gestão de relacionamento com clientes), finanças, contabilidade e ERP (gestão empresarial).

Os três principais fatores que mais influenciam a modernização de aplicações que rodam no mainframe são: reduzir custos (de hardware e software); melhorar a confiabilidade, produtividade e velocidade das operações; ter sistemas preparados para suportar futuras inovações e o crescimento dos negócios.

Sobre a Micro Focus
Fundada há mais de 30 anos, na Inglaterra, a Micro Focus International (Micro Focus®; LSE: MCRO.L) fornece softwares inovadores que permitem às empresas desenvolver, testar, implementar, avaliar e modernizar aplicativos críticos aos negócios. Atualmente, a empresa conta com mais de 18.000 clientes ao redor do mundo e 2 milhões de usuários licenciados, incluindo 91 organizações listas na Fortune Global 100. Para mais informações, visite www.microfocus.com.br


Informações para a imprensa
Agência Ideal Juan Castillo




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