" Transmissão dos Jogos Olímpicos Rio 2016,
o primeiro grande negócio disruptivo da história da TV nos Últimos Tempos da TV
Convencional
por Jose Raimundo Cristovam Nascimento 28/06/2016 Artigos de
Opinião da RedePRESS
CENA 1 – Feche os olhos e
imagine você com a família, amigas e amigos sentados no seu sofá assistindo ao
início da Cerimônia e Festa de Abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Agora
pense em quantas pessoas em todos os recantos do planeta estarão assistindo a
essa mesma Cerimônia e Festa de Abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016.
Quantas televisões
tradicionais? Quantas TVs digitais? Quantas smart TVs? Quantas TVs 4K? Quantas
ultra HD TVs 4K? Quantos smartphones? Quantos streaming boxes? Resumindo:
quantos dispositivos estarão sendo usados nesse mesmo instante para assistir a
esse marco? Em quantos países e em quantos mares, rios, lagos, “ares”,
montanhas e terras de uma forma geral ?
CENA 2 – Na Cidade
Olímpica, de 5 a 21 de agosto próximo, mais de 10.000 atletas estarão sendo
observados em telas de diferentes dispositivos fixos e móveis em cerca de 220
países. O que esperar das emissoras de TV aberta? E das operadoras de TV por
assinatura? E das operadoras de serviços móveis? E quantos canais OTT estarão
disponíveis na internet para os usuários, com conteúdos dos Jogos Olímpicos Rio
2016 para dispositivos fixos e móveis ?
CENA 3 – A transmissão de
TV será um marco nos Jogos Olímpicos Rio 2016. A expectativa da Olympic
Broadcasting Services (OBS), entidade responsável pela entrega dos conteúdos de
vídeo e de áudio dos Jogos Olímpicos Rio 2016 para as emissoras de TV e de
rádio que possuem direitos de transmissão, é de que Olimpíada Rio 2016 e
Paralimpíada Rio 2016 atingirão juntas 5 bilhões de telespectadores em 220
países com mais de 7000 horas de cobertura televisiva.
A OBS irá registrar mais de
100 horas de filmagens em 8K para serem exibidos por emissoras japonesas. Esse
será uma espécie de ensaio para os Jogos Olímpicos de 2020 que serão realizados
em Tóquio, quando essa tecnologia já será muito mais comum no Japão.
CENA 4 – TV Globo, Band,
Record, Globosat (56 Canais do SporTV), Claro TV, ESPN Brasil, Fox Sports,
BandSports, EI – Esporte Interativo, operadoras de conteúdos OTT (TV na internet)
e muitas outras empresas de broadcast, TV por assinatura, TV everywhere e
telecom (como a Embratel e outras) estarão com foco quase total nas
transmissões deste evento. E pela primeira vez na história, a indústria de
broadcast irá sentir na pele o real peso da entrega de conteúdo audiovisual e
outras mídias através da internet avançar nos domínios do outrora único todo
poderoso “broadcast”.
FINAL? – Setembro 2016. A
indústria de broadcast terá passado por sua maior experiência em termos de
educação, aprendizado, novos negócios, processos de trabalhos, tempos e
movimentos. Tudo será revisto e passará a conviver com novos parâmetros:
conhecimento e uso de novas plataformas, novas tecnologias e novos workflows. O
que vai acontecer? Não sei. Mas tenho uma certeza. Nada mais será como o
momento anterior àquele em que você com a família, amigas e amigos se sentaram
no sofá para assistir ao início da Cerimônia e Festa de Abertura dos Jogos
Olímpicos Rio 2016.
J.R. Cristóvam é Diretor
Técnico da UNISAT, vice-diretor de ensino da SET e coordenador da SET Sudeste
Rio 2016, Seminário de Telecomunicações, TV Digital, Pay TV, TV na Internet
(OTT) e TV Everywhere que acontece nos dias 06 e 07 de julho, no auditório da
Bolsa de Valores, do Rio de Janeiro – Mais informações: www.set.org.br "
" Transmissão
dos Jogos Olímpicos Rio 2016, o primeiro grande negócio disruptivo da história
da TV nos Últimos Tempos da TV Convencional
por Jose Raimundo Cristovam Nascimento 28/06/2016 Artigos de
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