Empresas perdem produtividade ao não
considerar a integração de processos e sistemas
Especialista da Magic Software alerta sobre
os riscos da falta de um projeto de comunicação entre novas aplicações e as
legadas
Segundo o executivo, a integração vem sendo subestimada tanto por boa parte dos fabricantes de software como pelas empresas usuárias de software. Ramos cita dois grandes principais motivos para isso: de um lado, os fabricantes de software, preocupados em garantir a venda de seu produto, muitas vezes não orientam adequadamente o cliente sobre a necessidade de um projeto de integração ou acreditam que a integração a partir de templates resolve todas as variantes dos projetos. “O estresse e desgaste entre o cliente e o fabricante podem ser evitados se o vendedor orientar o comprador adequadamente, como um verdadeiro consultor”, destaca o especialista da Magic Software.
Do lado do cliente, a integração é subestimada geralmente por falta de conhecimento, de visão sistêmica e de futuro do uso da nova aplicação adquirida. “Em muitas empresas a comunicação entre sistemas pode ser feita a partir de APIs básicas ou com a transferência de dados para outro software via arquivos texto ou planilhas. Isso funciona para pequenos volumes de dados, mas é um grande problema quando envolve ambientes complexos de TI”, afirma Ramos. “Imagine se pode dar certo a integração via texto entre um CRM na computação em nuvem com um ERP que recebem dados de várias filiais e ainda tem que coletar informações de uma aplicação mobile da equipe de vendas, por exemplo”.
Para o especialista, “quando o assunto integração fica em segundo plano, problemas aparecerem. O caos estabelecido nunca será resolvido sem um projeto sério de integração, com o uso de plataformas especialistas neste tipo de atividade e sem improvisações”, enfatiza Ramos.
Pensar integração ao adquirir um novo software
Para André Renato Ramos todas as partes envolvidas na aquisição de software devem pensar a integração como mecanismo vital para garantir o melhor aproveitamento das novas aplicações e os legados existentes. Para ele questões básicas devem envolver:
- Como será a comunicação entre o novo sistema e o ERP?
- Quem vai executar o projeto de integração? O fabricante ou o cliente?
- O fabricante possui uma API para isso? Ela é aderente às necessidades do projeto? Ela pode ser adaptada?
- No caso do fabricante indicar uma plataforma de integração de um parceiro, ela cumpre o que promete? Possui casos de sucesso no mesmo cenário?
- As áreas de negócios e de TI do cliente estão envolvidas no projeto?
- Quais os processos de negócios devem ser integrados e quais os fluxos de informações desses processos devem ser considerados?
- Em caso de alteração futura dos processos ou dos sistemas, quem será responsável pela manutenção da integração? Qual a facilidade de se executar essa manutenção no futuro?
Em resumo, “Se a integração não for priorizada, o cliente compra uma solução e recebe um problemão”, sentencia Ramos. “A empresa perderá muito se não conseguir conectar corretamente – e de maneira automatizada – o novo sistema adquirido ao atual sistema ERP. Integração não é um detalhe e não pode ficar em segundo plano”, finaliza o especialista.
Mais informações: http://www.magicsoftware.com.br
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