RIO DE JANEIRO, 20 de julho - Na tarde desta sexta-feira, no lotado Pavilhão 4A do Riocentro, poucos torcedores vibraram e se emocionaram tanto quanto Rosicleia Campos. Técnica da equipe feminina brasileira de judô, ela não conseguiu controlar a emoção durante as disputas do ouro de Mayra Silva e de Edinanci Silva. Muito menos as lágrimas com a vitória da bicampeã pan-americana até 78kg.
Enquanto Edinanci conteve o choro no pódio, Rosicléia, da tribuna, mal conseguia usar a câmera fotográfica que estava em suas mãos, tamanha era a emoção.
“Foi um dia quase perfeito. Só faltou o ouro da Mayra, que não veio por um detalhe. A gente passa muitos momentos dolorosos, de sacrifício e cumplicidade para disputar uma competição como essa. O nível é muito alto e qualquer energia a mais faz diferença. É isso que eu tento passar para as atletas”, desabafou a treinadora.
Ex-atleta (foi quinta colocada nos Jogos de Indianápolis 1987 e de Havana 1991 e também participou dos Jogos Olímpicos de Barcelona 1992 e Atlanta 1996), Rosicleia tenta passar para suas pupilas um pouco de sua experiência.
“Como ex-atleta, a gente sabe onde o calo aperta. Tento passar para as atletas que se a vida nos der um limão, temos que fazer uma limonada”, contou.
Em alguns momentos das comemorações, Rosicleia apontava para uma parte da torcida. “Estava apontando para as nossas outras atletas, que vão competir nos próximos dias. Tentava passar para elas essa energia incrível”, ressaltou.
Difícil, mesmo, para Rosicleia foi não levantar da cadeira durante a luta de Edinanci.
“Os árbitros já tinham me advertido, dizendo que eu não poderia me levantar da cadeira. Mas, depois que ela ganhou, não quis nem saber. Vibrei muito”, destacou.
Rosicleia sabe que o ouro de Edinanci foi o primeiro passo rumo a um objetivo.
“Nosso principal objetivo é ganhar pela primeira vez o ouro olímpico com o judô feminino brasileiro. E essa vitória foi um tijolinho rumo a esse objetivo”, concluiu a treinadora, que foi cumprimentada durante a premiação pelo presidente do CO-RIO e do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman.
Além da vibrante e emocionada Rosicleia, quem também viveu fortes emoções no Pavilhão 4A do Riocentro foi Luiz Francisco Camilo Júnior. Irmão de Tiago Camilo e campeão pan-americano na categoria até 73kg em Santo Domingo 2003, Chicão, como é conhecido, trabalha em uma emissora de tv a cabo e torceu como poucos nesta quinta-feira. E festejou, também, como toda a torcida.
Fonte: http://www.rio2007.org.br/
Enquanto Edinanci conteve o choro no pódio, Rosicléia, da tribuna, mal conseguia usar a câmera fotográfica que estava em suas mãos, tamanha era a emoção.
“Foi um dia quase perfeito. Só faltou o ouro da Mayra, que não veio por um detalhe. A gente passa muitos momentos dolorosos, de sacrifício e cumplicidade para disputar uma competição como essa. O nível é muito alto e qualquer energia a mais faz diferença. É isso que eu tento passar para as atletas”, desabafou a treinadora.
Ex-atleta (foi quinta colocada nos Jogos de Indianápolis 1987 e de Havana 1991 e também participou dos Jogos Olímpicos de Barcelona 1992 e Atlanta 1996), Rosicleia tenta passar para suas pupilas um pouco de sua experiência.
“Como ex-atleta, a gente sabe onde o calo aperta. Tento passar para as atletas que se a vida nos der um limão, temos que fazer uma limonada”, contou.
Em alguns momentos das comemorações, Rosicleia apontava para uma parte da torcida. “Estava apontando para as nossas outras atletas, que vão competir nos próximos dias. Tentava passar para elas essa energia incrível”, ressaltou.
Difícil, mesmo, para Rosicleia foi não levantar da cadeira durante a luta de Edinanci.
“Os árbitros já tinham me advertido, dizendo que eu não poderia me levantar da cadeira. Mas, depois que ela ganhou, não quis nem saber. Vibrei muito”, destacou.
Rosicleia sabe que o ouro de Edinanci foi o primeiro passo rumo a um objetivo.
“Nosso principal objetivo é ganhar pela primeira vez o ouro olímpico com o judô feminino brasileiro. E essa vitória foi um tijolinho rumo a esse objetivo”, concluiu a treinadora, que foi cumprimentada durante a premiação pelo presidente do CO-RIO e do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman.
Além da vibrante e emocionada Rosicleia, quem também viveu fortes emoções no Pavilhão 4A do Riocentro foi Luiz Francisco Camilo Júnior. Irmão de Tiago Camilo e campeão pan-americano na categoria até 73kg em Santo Domingo 2003, Chicão, como é conhecido, trabalha em uma emissora de tv a cabo e torceu como poucos nesta quinta-feira. E festejou, também, como toda a torcida.
Fonte: http://www.rio2007.org.br/
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